Homens são condenados por crime ligado à disputa por ponto de tráfico

por SB — publicado 2013-01-16T14:45:00-03:00

O Tribunal do Júri de Taguatinga condenou, nessa terça-feira, 15/1, dois homens acusados de tentar matar um rapaz supostamente por disputa por ponto de tráfico de drogas. Diego Luiz da Fonseca deve cumprir 17 anos de reclusão e Luiz Ruela da Silva Júnior recebeu a pena de 16 anos e três meses de reclusão a serem cumpridos em regime inicial fechado.

Diego foi condenado por duas tentativas de homicídio qualificado por motivo torpe e por porte ilegal de arma de fogo com base no art. 121, § 2º, inciso I, c.c art. 14, inciso II, ambos do Código Penal, por duas vezes, e art. 14 da Lei nº. 10.826/2003, tudo c.c art. 69 do Código Penal. Luiz teve sua condenação embasada no art. 121, § 2º, inciso I, c.c art. 14, inciso II, ambos do Código Penal, por duas vezes, na forma do art. 29, do Código Penal por participação em duas tentativas de homicídio qualificado por motivo torpe. Cabe recurso.

O crime aconteceu na QNL 20, em Taguatinga Norte, em junho de 2006. Conforme a denúncia apresentada no início do processo penal, Diego teria efetuado disparos contra Waldivino Gomes Ferreira, que chegou a ficar ferido, e também contra uma moça que não foi atingida. Explica a peça acusatória que “restou apurado que os denunciados e terceiras pessoas, de um lado, mantêm verdadeira guerra com a vítima Waldivino e terceiras pessoas, de outro, tudo em decorrência de disputa pelo controle de ponto de tráfico de drogas, o que vem gerando inúmeras mortes, uma vez que a questão entre eles vem sendo resolvida à bala”.

O outro réu do processo, Luiz Ruela da Silva Júnior, juntamente com Alex Santana de Araújo, estariam junto com Diego no veículo que os conduziu ao local dos fatos e teriam dado a ele apoio moral. Luiz Ruela foi a júri junto com Diego, mas Alex teve seu processo desmembrado, tendo sido julgado e condenado, em setembro de 2011.

Ouvidos em juízo durante a instrução processual, ambos negaram o crime. Diego afirmou que não efetuou os disparos contra a vítima, nem estava no local no dia do crime e Luiz disse que ficou sabendo dos fatos depois que foi preso acusado de tráfico de drogas.

Processo nº 2006.07.1.019137-0