Inscrições abertas para palestra com renomado especialista em Justiça Restaurativa

por AB — publicado 2015-11-17T16:45:00-03:00

Justiça RestaurativaNo próximo dia 20/11, o TJDFT irá receber o professor Howard Zehr - uma das maiores autoridades mundiais em Justiça Restaurativa (JR), para proferir palestra sobre o tema. O evento, promovido pela Associação dos Magistrados Brasileiros - AMB, será realizado no auditório Ministro Sepúlveda Pertence - térreo do Fórum de Brasília, a partir das 9h, e transmitido simultaneamente para auditórios em todo o país, como parte das comemorações dos 10 anos de Justiça Restaurativa no Brasil. Interessados podem se inscrever encaminhando nome, email, telefone e instituição vinculada para secretaria_geral@amb.com.br. A AMB emitirá certificado de participação.

Com o objetivo de enriquecer a atividade, foi disponibilizado PDF do capítulo final do livro “Trocando as Lentes – Um Novo Foco sobre o Crime e a Justiça”, de autoria do professor Howard Zehr, e criada uma comunidade virtual que dará suporte a grupos de estudos, leituras e discussões orientadas do material do palestrante. O acesso ao material e as inscrições nos grupos interativos, bem como outras informações, podem ser feitos no endereço www.amb.com.br/jr.

Currículo

O professor americano Howard Zehr estuda Justiça Restaurativa (JR) desde a década de 1970. Escritor, editor, palestrante, educador e fotojornalista, atuou ativamente na capacitação de partes interessadas e como mentor de outros líderes de JR. Entre 2008 e 2011, participou no Grupo Consultivo de Vítimas da Comissão de Penas dos Estados Unidos, tendo atuado ainda em vários outros conselhos consultivos. Em 2013, afastou-se do ensino em sala de aula e tornou-se co-Diretor do novo Instituto Zehr para a Justiça Restaurativa. O especialista já falou sobre Justiça Restaurativa em mais de 25 países.

Justiça Restaurativa no DF

Pioneiro na implantação da JR no âmbito dos Juizados Especiais Criminais, o TJDFT inova agora ao estender a conciliação restaurativa também aos delitos de médio e alto potencial ofensivo – ou seja, nas ações distribuídas às varas criminais e ao Tribunal do Júri, diferentemente da maioria dos Tribunais no Brasil, que adotam essa prática em relação aos atos infracionais perante as varas da infância e da juventude.

Neste viés, a JR busca atender ofensor, vítima e membros da comunidade, escutando-os e dando-lhes o suporte necessário para realizarem um encontro conjunto, no qual eles próprios estabeleçam, mediante consenso, qual a melhor forma de sanar as consequências decorrentes do crime, produzindo uma solução satisfatória, pacífica e justa para os envolvidos. A prática atende à Resolução CNJ 125/2010, que estimula a busca por soluções consensuais para os conflitos. 

Com informações da AMB