Programa Justiça Comunitária oferece curso a distância durante a pandemia

por ACS — publicado 2020-04-24T18:51:00-03:00

justica comunitaria.jpegComo o Estado brasileiro se organiza e como a participação popular se faz presente nessa organização: esse é o tema do curso a distância  "Organização do Estado e Participação Popular". O ação foi desenvolvida pela equipe do Programa Justiça Comunitária - PJC, que reorganizou seu planejamento de atividades diante da crise decorrente da pandemia de coronavírus.

Com carga horária de 30 horas/aula, o curso a distância faz parte da formação continuada de agentes comunitários de justiça e cidadania - mediadores comunitários do Programa - e acontece no período de 18 de abril a 15 de maio.

A atividade remota conta com conteudistas, instrutores e tutores integrantes da equipe do PJC e oferece como material didático videoaulas, textos, videoconferências, debates online e vídeos complementares.

O conteúdo aborda desde o contexto histórico da promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, até a organização e os papéis de cada um dos Poderes. A participação popular na construção da Carta Magna, bem como as previsões constitucionais de como o povo pode fazer parte das decisões públicas, também estão presentes no curso. 

A atuação do mediador comunitário está estritamente relacionada ao estímulo, nas comunidades, do desenvolvimento da democracia participativa. Wellington Sampaio é um dentre os 42 participantes do curso: "O curso oferecido pelo PJC ao longo desse mês tem sido uma ótima oportunidade para resgatar momentos históricos importantes para a construção da nossa jovem democracia. É imprescindível ressaltar o papel do conhecimento científico para o progresso de uma sociedade e as ferramentas que ele pode possibilitar para a redução de diversas mazelas sociais, principalmente neste momento em que somos bombardeados de notícias falsas e tentativas constantes de manipulação da informação”.

O Programa Justiça Comunitária atua desde o ano 2000 formando e desenvolvendo agentes na comunidade capazes de realizar mediações de conflitos e articulação de redes sociais para demandas coletivas. Os agentes trabalham ampliando e facilitando o acesso à informação, buscando assim alcançar o objetivo de expansão do repertório comunitário de solução de conflitos, democratizando o acesso à Justiça.