Programa apoiado pela VIJ-DF realiza palestra sobre apadrinhamento afetivo neste sábado

por NC/SECOM/VIJ — publicado 2016-03-18T16:44:00-03:00

Palestra sobre Apadrinhamento AfetivoO Aconchego – Grupo de Apoio à Convivência Familiar e Comunitária realiza neste sábado, 19/3, às 10h, na SEPS 703 – Colégio Leonardo da Vinci, palestra de apresentação do programa Apadrinhamento Afetivo, desenvolvido em parceria com a Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal – VIJ-DF.

O programa é voltado para crianças acima de 10 anos de idade e adolescentes que vivem em instituições de acolhimento e possuem remotas chances de adoção ou retorno à família de origem. O objetivo é permitir que essas crianças construam novos vínculos afetivos com pessoas da comunidade, na condição de padrinhos e madrinhas.

O assessor técnico da VIJ-DF, Eustáquio Coutinho, ressalta a importância da consciência da responsabilidade por parte dos padrinhos afetivos para que o apadrinhamento não se transforme em mais uma experiência de abandono na vida das crianças acolhidas. “O apadrinhamento deve ser por afeto e não por piedade”, afirma.

Segundo o assessor, a preparação para participar do programa é feita tanto com o padrinho ou madrinha quanto com a criança ou adolescente apadrinhado. Coutinho esclarece ainda que o apadrinhamento afetivo não se confunde com adoção. “O candidato a padrinho ou madrinha nem pode estar no cadastro de adoção”, explica.

A formação de madrinhas e padrinhos afetivos exige que o candidato participe da palestra aberta à comunidade e das oficinas de preparação, realizadas em seis encontros. Os interessados em participar da palestra para conhecer o programa devem confirmar presença enviando mensagem para o e-mail contatos@aconchegodf.og.br.

Saiba mais

Para se tornar um padrinho ou madrinha, a pessoa deve observar os seguintes requisitos:

  • Ter mais de 21 anos de idade (diferença de pelo menos 16 anos entre o afilhado).
  • Não fazer parte do cadastro de adoção.
  • Ter disponibilidade para partilhar tempo e afeto com crianças e adolescentes acolhidos.
  • Poder oferecer cuidados singulares e de qualidade ao afilhado.
  • Desejar colaborar com a construção e sustentação do projeto de vida e promoção da autonomia de adolescentes.
  • Participar dos encontros de sensibilização e formação de padrinhos e madrinhas.
  • Participar dos encontros de acompanhamento.

Mais informações com Maria Penha Oliveira, pelo e-mail penhapsi@gmail.com, e pelo site do Aconchego (clique aqui).