CDJA recebe visita de organismo francês de adoção

por Noriete Celi Da Silva - CIJ — publicado 2023-11-16T19:40:00-03:00

As secretárias executivas da CDJA e os representantes da COFA sentados em volta de uma mesa redonda.A Comissão Distrital Judiciária de Adoção (CDJA) recebeu, nessa terça-feira (14), a visita de representantes da Confédération Française pour l’Adoption (COFA), organismo francês de adoção internacional credenciado no Brasil. O vice-presidente da COFA, Jean Marie Bremeaud, a vice-presidente da COFA Cognac, Marisa Maia Drumond, e a representante da COFA no Distrito Federal, Maria Dulce Almeida, foram recebidos no Fórum da Infância e Juventude pela secretária executiva da CDJA, Marisa Muniz Verri, e sua substituta, Naisa Carla Martins.

O objetivo da visita foi apresentar as mudanças estruturais e administrativas que ocorrerão na COFA em 2024, mostrar como o trabalho é desenvolvido por esse organismo na França, no que se refere à habilitação e preparação de pretendentes para adoção internacional e ao acompanhamento pós-adotivo, bem como obter informações sobre o desenvolvimento do trabalho de adoção internacional na CDJA, desde a preparação das crianças e adolescentes para a adoção e o período de estágio de convivência até o acompanhamento pós-adotivo.

A COFA atua com adoção internacional desde 1986 e já realizou adoções por intermédio da CDJA. Atualmente, o organismo tem representação no Brasil e no Vietnã. Durante a visita, foram repassadas algumas informações importantes, como o perfil dos adotantes do organismo, o perfil esperado de crianças brasileiras e como a COFA realiza o acompanhamento pós-adotivo na França. 

De acordo com a organização francesa, geralmente as famílias buscam adotar crianças brasileiras que façam parte de grupo de até três irmãos, com no máximo 12 anos, embora tenham autorização para adotar adolescentes de até 17 anos. Além dessa questão do número de irmãos e da faixa etária esperada pelos pretendentes, a COFA destacou a importância de se trabalhar com as crianças a história de vida delas, durante o processo de preparação para a adoção internacional.

A CDJA considera que a visita do organismo francês foi importante para se conhecer e alinhar processos de trabalho, bem como estreitar as relações a favor da garantia do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes por meio da adoção, quando esgotadas as chances de retorno à família biológica.