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11/4 – Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson: avançar, melhorar, educar, colaborar!

11/4 – Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson: avançar, melhorar, educar, colaborar!

Abril celebra duas datas importantes para Doença de Parkinson, Dia Nacional do Parkinsoniano (4) e Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson (11). odos os anos, no planeta inteiro, há destaque e ações de conscientização sobre a Doença de Parkinson em 11 de abril. A data figura no calendário da Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1998, visa ao esclarecimento das manifestações da enfermidade e à apresentação de possibilidades de tratamento. Marca, não por acaso, o nascimento do médico inglês James Parkinson, pioneiro ao pesquisar a “paralisia agitante”, como era conhecida a doença no século XIX

por Pró-Vida — publicado 16/04/2024

Todos os anos, no planeta inteiro, há destaque e ações de conscientização sobre a Doença de Parkinson em 11 de abril. A data figura no calendário da Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1998, visa ao esclarecimento das manifestações da enfermidade e à apresentação de possibilidades de tratamento. Marca, não por acaso, o nascimento do médico inglês James Parkinson, pioneiro ao pesquisar a “paralisia agitante”, como era conhecida a doença no século XIX.

Segundo a coordenadora do Departamento Científico de Transtornos do Movimento da Academia Brasileira de Neurologia, Débora Palma Maia, o objetivo do Dia Mundial é divulgar amplamente a doença, para que as pessoas reconheçam os sintomas e saibam qual profissional procurar.

“Além disso, buscamos combater o preconceito. O Parkinson ainda é estigmatizado, muita gente pensa que é um diagnóstico fatal. Não é. Existem tratamentos tanto medicamentosos quanto não medicamentosos; dá para viver bem por muitos anos”, complementa.

Descoberta há 201 anos, a Doença de Parkinson é a segunda patologia degenerativa, crônica e progressiva do sistema nervoso central mais frequente no mundo, atrás apenas da Doença de Alzheimer. O quadro foi identificado pela primeira vez, em 1817, por James Parkinson, que descreveu os principais sintomas da doença publicados no Ensaio sobre a Paralisia Agitante.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo com a Doença de Parkinson, o que representa 1% da população mundial a partir dos 65 anos.

Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, o número pode dobrar até 2040. No Brasil, a estimativa é de que 200 mil pessoas vivam com a enfermidade.

A principal causa da Doença de Parkinson é a morte das células do cérebro, em especial, na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos.

Sintomas:

A lentificação dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados apenas pelos amigos e familiares, costumam ser os primeiros sinais da doença. A diminuição do tamanho das letras ao escrever é outra característica importante.

Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; acinesia (redução da quantidade de movimentos), distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.

Tratamento:

A doença não tem cura, mas é tratável com medicações que repõem parcialmente a dopamina, substância que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas, melhorando os sintomas. Os medicamentos devem ser usados por toda a vida.

O tratamento deve ser acompanhado por equipe multiprofissional, como terapeuta ocupacional e fisioterapeuta, dentre outros profissionais de saúde, a fim de restaurar ou manter as funções e incentivar a realização das atividades de vida diária de forma independente.

Recomendações:

– procure um médico tão logo perceba um ligeiro tremor nas mãos ou tenha notado que sua letra diminuiu de tamanho (micrografia);
– mantenha a atividade intelectual; leia, acompanhe o noticiário;
– não atribua ao passar dos anos a perda da expressão facial e o piscar dos olhos menos frequentes;
– pratique atividade física regularmente – isso ajuda a preservar a qualidade dos movimentos.

Fontes: Academia Brasileira de neurologia

                  Biblioteca Virtual em Saúde/Ministério da Saúde