Última semana para conferir a exposição “Movimentos e Recortes Urbanos” no Memorial do TJDFT

por ACS — publicado 2014-09-01T11:35:00-03:00

exposicao nazzareno stanislauOs interessados em conferir a exposição "Movimentos e Recortes Urbanos", no Memorial do TJDFT, têm até esta sexta-feira 5/9. As obras do artista plástico Nazzareno Stanislau-Messbeway  já foram expostas no Espaço Cultural do STJ e até em outros países como Portugal e Itália.

A exposição “Movimentos e Recortes Urbanos” busca trazer o urbano em toda sua mística, contradições e principalmente fantasias. O artista escolheu o tema movimentos, pois a cidade só existe no movimento. A cidade só é percebida globalmente por alguns especialistas da realidade urbana como historiadores, geógrafos, urbanistas, entre outros profissionais. Já o cidadão comum só percebe a cidade por seus recortes: conhece o seu bairro, o lugar do culto, do trabalho ou do lazer, assim cada um tem sua coleção de recortes que faz a sua própria globalidade.

Dedicado ao desenho e à fotografia desde o final dos anos 60, Nazzareno sempre cultivou em sua obra a visão estética aliada a interesses sociais, voltando-se como artista e como urbanista para a causa de cidades sustentáveis que reveem seu impacto sobre a natureza e o ser humano. No final dos anos 90, com a descoberta da cor, Nazzareno tornou mais sistemática sua produção artística iniciada com desenhos realizados concomitantemente à atividade de urbanista. O artista então começou a pintar formatos maiores em acrílico e óleo, sempre desenvolvendo padrões formais de compartimentação reforçados pela utilização plástica elementos temáticos. Esse modo intimista, cotidiano e orgânico de trabalhar questiona valores como técnicas, materiais e tradições da criação artística, remetendo às preocupações sociais e políticas que têm movido a atuação de Nazzareno como urbanista. Em estruturas análogas às do seu processo de pensamento, as implicações relativas à diferenciação entre categorias artísticas e dimensões de trabalhos passou a incorporar nos últimos anos as interferências gráficas e digitais em suas fotografias e os relevos articulados em médio e grandes formatos.

O Memorial TJDFT é coordenado pelo Serviço de Apoio à Memória Institucional – SERAMI, vinculado à Secretaria de Gestão Documental, que por sua vez é subordinada à 1ª Vice-Presidência, conduzida pela desembargadora Carmelita Brasil. O Memorial fica no 10º andar do bloco A, ala A, do Fórum de Brasília.