Centro Judiciário da Mulher desenvolve atividades pelo fim da violência contra as mulheres

por GMS — publicado 2014-11-25T19:05:00-03:00

violencia contra a mulherA campanha "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres" continua. Desde a sessão solene de abertura, no dia 19 de novembro, o Centro Judiciário da Mulher – CJM/TJDFT tem participado da iniciativa com ações de prevenção ao problema. A última aconteceu nesse domingo, 23/11, por meio de palestra na Estrutural sobre a Lei Maria da Penha e as Medidas Protetivas de Urgência – MPU. 

O evento contou com aproximadamente mil pessoas, e foi realizado pela Paróquia do Riacho Fundo e Paróquia Nossa Senhora Encontro com Deus. Já na semana passada, dias 20 e 21 de novembro, o Centro desenvolveu outras quatro atividades. Entre elas, uma oficina de trabalho com os orientadores educacionais de Ceilândia, que buscou apresentar propostas de atuação na área da violência doméstica e familiar contra a mulher. 

Estavam presentes 40 orientadores e 12 representantes de instituições locais. A oficina ocorreu na Escola Parque Anísio Teixeira, de Ceilândia, no âmbito do projeto "Maria da Penha vai à Escola". Além disso, o CJM levou informações e esclarecimentos a 80 estudantes de direito do Centro Universitário de Brasília – UniCEUB, capacitou policiais do 25º Batalhão de Polícia Militar e participou do projeto "One Billion Rising  –  Um Bilhão que se Ergue", apoiado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. 

A campanha "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres" foi criada em 1991 e ocorre em mais de 130 países. Iniciada oficialmente no dia 25 de novembro, tem o intuito de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres. De acordo com estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 33% das mulheres do mundo são vítimas de violência física ou sexual e quase metade das que morrem por homicídio é assassinada por atuais ou ex-parceiros. E, segundo a organização, elas estão mais expostas aos riscos de violência em casa do que na rua.