Programa Justiça Comunitária credencia novos agentes comunitários
Na última sexta-feira, 10/9, mais 24 pessoas foram credenciadas como agentes comunitários pelo Programa Justiça Comunitária do TJDFT. A tarde informal contou com a presença do 2º. Vice-Presidente do TJDFT, desembargador Waldir Leôncio, do Secretário de Reforma do Judiciário, do Ministério da Justiça, e outras autoridades.
Do total de 44 alunos inicialmente selecionados pelo Núcleo de Formação do PJC, além dos 24 agentes que assinaram o Termo de Adesão de trabalho voluntário no PJC, outros nove ficaram em cadastro reserva. Após processo de seleção, palestras e cursos já realizados, os credenciados, que permanecem em sistema de educação continuada, atuarão como facilitadores das propostas do PJC, que envolvem a mediação comunitária de conflitos, a educação para os direitos e a articulação de redes sociais.
Ao discursar para os agentes, o desembargador Waldir Leôncio enfatizou: “Vocês também são o TJDFT. E exercem uma atividade muito bonita, que é a de propagar o diálogo como forma de resolver conflitos. Afinal, a negociação faz parte de tudo em nossas vidas”.
O Secretário da Reforma do Judiciário, Dr. Marcelo Veiga, elogiou a atuação do Programa e o pioneirismo da juíza Gláucia Falsarella Foley, precursora do Justiça Comunitária: “Sempre tive vontade de conhecer um Núcleo de Justiça Comunitária e a proximidade física me possibilitou conhecer primeiro o do Distrito Federal, que foi exatamente de onde partiu toda a concepção da mediação comunitária para o Brasil. Hoje, podemos pensar em promover um grande encontro de agentes comunitários de todo o país”.
A juíza Gláucia Falsarella, coordenadora do PJC, lembrou trechos da trajetória do Programa, desde sua concepção, há 15 anos, até os dias de hoje e agradeceu o empenho do Diretor do Fórum, juiz João Paulo das Neves, na reforma para o novo espaço físico do PJC, no Fórum de Ceilândia. “Eu não calculava que pudesse chegar a essa dimensão que tem hoje! Achava que era uma utopia”, afirmou o Juiz João Paulo das Neves, lembrando quando, 15 anos atrás, ouviu a colega magistrada Gláucia Falsarella apresentando a sua proposta.
A programação do dia contou com a apresentação de esquete teatral, encenada por agentes comunitários e servidores do PJC, em que se simula situação de conflito na qual pessoas da plateia são convidadas a intervirem. A encenação demonstra formas como lidamos com conflitos diariamente e novos meios de resolução pacífica a partir do diálogo. As autoridades presentes também interagiram e opinaram sobre a encenação.
No último domingo, 13/9, a mesma esquete, que envolve questões também relacionadas ao racismo, abriu a participação do PJC na Caravana da Juventude Negra, projeto que vem sendo desenvolvido pela Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Direitos Humanos - SEMIDH/ GDF, com a parceria do Justiça Comunitária. A apresentação aconteceu na Praça da Bíblia, na Ceilândia, próximo ao Sol Nascente, e contou com a participação dos espectadores.