Drama de pré-adolescentes e adolescentes que aguardam adoção é tema de artigo de supervisor da VIJ-DF

por NC/SECOM/VIJ — publicado 2016-08-03T09:30:00-03:00

“Quero ser adotado, mas ninguém me aceita” é o título do mais novo artigo do supervisor da área de adoção da Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal – VIJ-DF, Walter Gomes de Sousa. Segundo o autor, o título é a fala fidedigna de um adolescente de 15 anos, ao saber que sua irmã caçula seria adotada e que nenhuma família habilitada no DF ou em outro estado tinha interesse em adotá-lo.

“A notória preferência das famílias brasileiras pela adoção de crianças de tenra idade, saudáveis e sem irmãos tem resultado na criação de um elevado contingente de pré-adolescentes e adolescentes em regime de acolhimento institucional privados do afeto e da convivência familiar, que carregam diuturnamente o hediondo estigma de ‘inadotáveis’ e por isso têm vivenciado uma intensificação indescritível da sensação de abandono e rejeição”, afirma.

Segundo o supervisor da VIJ-DF, o preconceito e a desinformação continuam sendo os grandes responsáveis a impedir que famílias se disponibilizem afetivamente a adotar pré-adolescentes e adolescentes. “Adotar um pré-adolescente ou adolescente significa também acolher a sua história de vida com fatos positivos e negativos, sem reticências ou discriminação”, diz.

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