Tribunal do Júri ouve suposta vítima de levar três tiros de policial civil
O processo que apura as circunstâncias do crime de tentativa de homicídio ao qual responde a policial civil Paula de Carvalho Baptista, cuja vítima foi seu ex-namorado, Carlos Augusto Conforte, está na fase de instrução. A acusada foi denunciada pelo MPDFT por tentativa de homicídio duplamente qualificado, art. 121, §2º, inc. I e IV, c/c art. 14, inc. II, ambos do Código Penal; e, caso seja pronunciada, ela será submetida ao júri popular, competente para julgar os crimes dolosos contra a vida.
Na tarde dessa quarta-feira, 24/2, o juiz do Tribunal do Júri de Brasília realizou audiência na qual ouviu a vítima e mais cinco testemunhas de acusação e três de defesa. A continuidade dos trabalhos está previsto para acontecer no dia 11/4, às 13h30, quando serão ouvidas as demais testemunhas e também a acusada.
A policial é acusada de dar três tiros no ex-namorado por não aceitar o fim do relacionamento amoroso que mantinha com ele. Os fatos ocorreram em julho de 2015 e a acusada chegou a ser presa. Atualmente ela responde ao processo em prisão domiciliar.
Encerrada a fase de instrução, o juiz decidirá se pronuncia ou não a ré Paula de Carvalho Baptista. Caso seja pronunciada, ela será julgada pelo júri popular.
Leia aqui a íntegra dos depoimentos prestados nessa quarta-feira, 24/2.
Processo: 2015011083380-0