Servidoras do TJDFT participam de Seminário de Psicologia em interface com a Justiça

por MLC — publicado 2016-07-11T17:20:00-03:00

foto do seminárioNa última sexta-feira, 8/7, as servidoras Marisa Maria Moraes Muniz Verri, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania Família – Cejusc/Fam; Thaís Cruz Andreozzi, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e de Cidadania do Programa Justiça Comunitária; e Andreia Oliveira de Siqueira, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e de Cidadania Superendividados – Cejusc/Super, participaram da Mesa “Conhecendo novas Práticas em Psicologia Jurídica”, do Seminário “Psicologia em Interface com a Justiça: Panorama e Desafios”.

A supervisora do Cejusc/Fam, Marisa Verri, apresentou dinâmicas e resultados de processos de mediação, conciliação e oficinas de parentalidade. Declarou: “o nosso trabalho decorre muito de uma perspectiva pedagógica. Atuamos com as famílias de modo que os sujeitos possam encontrar formas diferentes de se relacionar”.

Thaís Andreozzi, do Programa Justiça Comunitária, tratou da democratização do acesso à Justiça a partir das experiências do Programa, enfatizando a atuação de psicólogos em colaboração com atores sociais e outros profissionais em processos de mediação. “O psicólogo tem um aporte teórico e, assim como ocorre em outras áreas e saberes, observa os fenômenos humanos a partir de uma perspectiva diferenciada”, destacou.

A supervisora Andréia Siqueira, do Cejusc/Super, abordou experiências da psicologia no Poder Judiciário a partir de reflexões sobre as relações dos sujeitos com o dinheiro e outros fatores de ordem econômica. “Ao considerar que estamos em uma sociedade pautada pelo consumo, se um sujeito perde esse poder de consumir, ocorre também um processo de desconstrução da sua identidade social e é a partir daí que pensamos as estratégias de enfrentamento”, observou, destacando que cabe à psicóloga e ao psicólogo a atenção à conjuntura e às variáveis sócio-históricas que têm influência direta sobre o seu trabalho.

Ao final do encontro, os presentes discutiram sobre a atuação profissional em interface com a Justiça, pensando formas de qualificação dos serviços ofertados, possibilidades de ampliação, construção de redes e estratégias de inovação.

O evento foi promovido pelo Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal – CRP/DF como fruto de uma série de reuniões e articulações com as diversas entidades locais da Justiça nas quais são desenvolvidos serviços psicológicos.

(Com informações do CRP/DF)