Desembargador fala à Rádio Justiça sobre benefícios do PJe

por ACS — publicado 2016-10-24T13:09:00-03:00

PJeO desembargador Flávio Rostirola, Presidente do Comitê Gestor do Processo Judicial Eletrônico - PJe no TJDFT, concedeu entrevista ao programa CNJ no Ar, da Rádio Justiça, sobre os benefícios que a nova ferramenta já trouxe ao Tribunal. O programa foi ao ar na manhã desta segunda-feira, 24/10. Clique aqui para ouvir a entrevista, disponibilizada no Clipping do TJDFT.

Segundo o desembargador, o PJe surgiu, no TJDFT, com o objetivo de "agilizar a justiça e também dar maior economicidade ao poder Judiciário". Desta forma, desde o dia 25/7/2014, quando foi distribuído o primeiro Processo Judicial Eletrônico no TJDFT, cerca de R$ 848 mil, relativos ao trâmite físico dos autos, deixaram de ser gastos, nos quase 145 mil PJes já existentes. "Uma economia muito significativa e bem expressiva, não só sob o ponto de vista do gasto menor mas, também, como uma adequação melhor do corpo de funcionários".

O magistrado ressaltou outro aspecto importante, que diz respeito aos processos findos, que carecem de espaço físico para armazenamento e pessoal para gerenciar esse arquivo. "Nos dias de hoje, isso se torna inviável, impraticável, sob o ponto de vista econômico, sob o ponto de vista de pessoal, de saúde, e de uma série de coisas que também se agregam aos custos".

O desembargador ainda lembrou que participam do Comitê Gestor do Processo Judicial Eletrônico advogados, defensores públicos e promotores, todos com direito de se manifestar, de decidir e de fazer recomendações, no tocante a melhorias no sistema. "Ainda é um sistema novo; é um sistema que tem suas dificuldades para as pessoas operarem com essa modernização mas todos estão tendo o apoio integral", ressaltou.

Tudo é feito para dar um melhor atendimento ao cidadão, com celeridade e redução de custo. "O cidadão ingressa com o processo do seu computador, na sua casa ou no escritório do advogado e, em fração de 3 ou 4 segundos, já está aprazada a primeira audiência de conciliação eletronicamente, sem nenhuma decisão, sem levar documento, sem levar papel, sem a necessidade de fazer todo aquele instrumental para a autuação do processo físico. Tudo isso já é eliminado porque o sistema eletrônico já perfaz isso e, ao fazer, já dá todos os resultados".