Equipe do PJC participa de capacitação com contadora de histórias

por ACS — publicado 2017-02-09T16:50:00-03:00

Equipe do PJCNa última sexta-feira, 3/2, servidores e agentes comunitários do Programa Justiça Comunitária - PJC, do TJDFT, receberam uma aula divertida. Joelda Martins, servidora da 1ª Vara Criminal de Ceilândia, presenteou a equipe com lições sobre a arte de contar histórias para crianças. A colaboração especial veio de um convite do PJC, que desenvolve projetos em comunidades do Distrito Federal pela promoção da cultura da paz .

Joelda, que é servidora do TJDFT há mais de 20 anos, diz que foi numa conversa com os colegas do cartório que se questionou qual seria seu talento: “ Me vi sem resposta. Minha  gestora disse ‘você se comunica bem!’. E percebi que minha sobrinha adorava me ouvir ler histórias infantis. Vi que, na vida, a gente sempre conta história: filmes, novelas, conversas... Até o processo judicial é uma forma de contar uma história!  Resolvi buscar formação (e certificação!) para o meu talento”.

A servidora do TJDFT também participa da Associação “Viva e Deixe Viver”,  que trabalha com contação de histórias em hospitais para crianças com diferentes problemas de saúde, inclusive em estágios considerados terminais. “As manhãs das minhas quartas-feiras são para alegrar as crianças no HRC (Hospital Regional de Ceilândia). Mas normalmente eu que saio muito mais feliz de lá do que quando cheguei . A gente recebe mais do que doa”, garante Joelda. 

Durante a aula-apresentação, a equipe do Justiça Comunitária recebeu dicas de preparação e planejamento da apresentação, a escolha e a exposição dos livros, entonação da voz e expressão corporal. Com bom humor e trajando vestimentas e adereços que remetem ao mundo infantil, a professora trouxe também aspectos subjetivos que vão da escolha de um livro à adaptação de um final que combine mais com o que o contador sente, desde que se faça a ressalva da adaptação.

O agente comunitário Manoel Vieira comentou: “Eu ouvia histórias quando era pequeno e adorava, mas hoje o mundo infantil está bem diferente e a gente precisa se modernizar! Noutro dia eu contava a ‘história dos 3 porquinhos’ para meu vizinho de 4 anos e quando a primeira casa caiu, ele gritou: ‘Tio, chama o Hulk!!’  Eu nem sabia o que dizer!”.

A Supervisora do PJC, Thaís Andreozzi , agradeceu a parceria da colega:  “Joelda é prata da casa e contribuiu muito com nossa capacitação. O  Justiça Comunitária desenvolve projetos que utilizam técnicas de contação de histórias junto ao público infanto-juvenil. Seja no Vozes da Paz, seja no Projeto Ubuntu,  em que o tema racial é debatido com crianças e adolescentes,  essa é uma forma lúdica e eficaz de convidá-los a pensar e a desenvolver ações pela cultura da paz”, observou Thaís.