Juízas do TJDFT concedem entrevistas à mídia sobre mediação e feminilização da carreira jurídica

por ACS — publicado 2018-05-02T13:20:00-03:00

Luciana YukiNa última quinta-feira, 26/4, foram publicadas duas reportagens feitas com magistradas do TJDFT. A primeira, para o Jornal da Justiça 2ª edição, contou com a participação da juíza coordenadora do Núcleo Permanente de Mediação e Conciliação - NUPEMEC , Luciana Yuki. Na ocasião, a coordenadora destacou o trabalho de mediação e conciliação realizado pelo tribunal. Já a juíza da 1ª Vara Criminal de Brasília, Ana Cláudia Loiola, concedeu entrevista ao portal Migalhas, em que discorre sobre mulheres na liderança e a feminilização da carreira jurídica. 

Regulamentada desde 2010, pelo CNJ, a política nacional de resolução de conflitos tem ganhado espaço. Em 2015, cerca de 27 mil audiências foram realizadas. Já em 2017, o TJDFT realizou mais que o dobro: 56 mil. Em quase 32% dos casos as partes chegaram a um acordo. Desta forma, há uma economia de tempo e dinheiro "A cada ano que o processo está em andamento, ele gera um custo público e privado com honorários e outras despesas para as pessoas, então elas podem ganhar sobre esse viés econômico e ganhar com o acordo", explicou a juíza Luciana Yuki. Clique aqui e assista à reportagem iniciada a partir do minuto 16:55.

Site MigalhasNa matéria publicada pelo site Migalhas, a magistrada Ana Cláudia Loiola destacou sobre os desafios enfrentados pelas mulheres na magistratura. Segundo o veículo, mesmo com as adversidades, as mulheres estão em ascensão no cenário jurídico e da magistratura. Dados da OAB revelam que quase metade dos advogados do país são mulheres.

Já com relação à magistratura, o número é menor, pois elas representam 37,3% dos magistrados em atividade em todo o país. "Não temos muitas mulheres em posição de liderança nos tribunais. Aqui no TJDFT, contamos com a Primeira e a Segunda Vice-Presidências, ocupadas por mulheres, o que já constitui um grande avanço. Todavia, não verificamos na Justiça tantos cargos de liderança ocupados por mulheres", salientou a juíza. Para acompanhar a entrevista na íntegra, clique aqui.