Memorial do TJDFT completa 8 anos com mais de 57 exposições realizadas

por AF — publicado 2018-04-20T18:20:00-03:00

memorialO Memorial TJDFT – Espaço Desembargadora Lila Pimenta Duarte completou, nessa quinta-feira (19/4), oito anos de funcionamento. Inaugurado em 2010 como parte das comemorações do 50° Aniversário do TJDFT, o Memorial foi resultado da ação do Conselho Gestor do Programa Memória, coordenado pela desembargadora Maria Thereza de Andrade Braga Haynes. O Núcleo de Apoio à Preservação da Memória Institucional - NUAMI/SEGD é responsável pela gestão do Espaço, vinculado à 1ª Vice-Presidência do Tribunal.

Durante esses oito anos, o Espaço Desembargadora Lila Pimenta Duarte recebeu milhares de visitantes, como também diversas exposições de arte e lançamentos de livros, doações de acervos históricos, mobiliário e fotografias; passou também a integrar o programa de Visitação Institucional Integrada em Brasília - ViiBra e participar do Instituto Brasileiro de Museus - Ibram.

Confira alguns dados relevantes, fruto das ações realizadas nesse período:

  • Desde 2013, o Memorial recebe exposições de artes temporárias e lançamentos de livros, cujos artistas e escritores são selecionados por meio de processo seletivo publicado anualmente. Até o momento, foram realizadas 57 exposições de arte e 18 lançamentos de livros;
  • Neste ano, serão mais 14 exposições de arte e mais 7 lançamentos de livros. O calendário de 2018 teve início no último dia 16, com a exposição Retratos da Esperança, do fotógrafo Jonas Pimentel Freitas, em cartaz até o dia 27 de abril;
  • 61 obras de arte foram incorporadas ao acervo do TJDFT, sendo 60 oriundas das exposições realizadas, conforme previsto nos editais, e uma fruto de doação espontânea; além de 36 exemplares de livros, provenientes de contrapartida, de acordo com o processo de seleção;
  • Na página eletrônica do Memorial TJDFT foram disponibilizadas 50 entrevistas ao Programa História Oral, constituídas por depoimentos de ilustres personagens que participaram, ou que ainda participam, da trajetória do Tribunal de Justiça;
  • Durante esses oito anos, foram lançadas, ao todo, 42 edições do Informativo histórico Monumentum, redigido pela equipe do Núcleo de Apoio à Preservação da Memória Institucional - NUAMI. São informes que divulgam textos, fotos, discursos, entrevistas, matérias e eventos relacionados à história do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios;
  • O NUAMI, seguindo decisão da Primeira Vice-Presidência, transferiu, entre 2017 e 2018, 23 obras de arte do acervo do Tribunal aos Fóruns, por ocasião de seus aniversários;
  • Desde 2013, o Espaço Desembargadora Lila Pimenta Duarte recebeu mais de 7.300 visitantes, entre visitas espontâneas e visitas monitoradas. Em relação às visitas monitoradas, 16 faculdades do Distrito Federal, bem como estudantes de Direito de outros estados, como Espírito Santo, Pará, Tocantins, Piauí, Maranhão, São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul já visitaram o Memorial, por meio do Programa de Visitação. O Espaço também recebeu diversas escolas de ensino fundamental e médio do DF e de Goiás, como também agentes do Programa Justiça Comunitária de Ceilândia, estudantes intercambistas do Programa Teixeira de Freitas do STF provenientes de diversos países, turistas nacionais e estrangeiros, entre outros grupos;
  • Casos de grande repercussão e comoção social também tiveram seus processos preservados e expostos para os visitantes no Memorial, como os casos: Jânio Quadros x Edilson Cid Varela; Sílvio Hollembach e as ariranhas, no Zoológico de Brasília; o caso Arnon de Mello; o caso da menina Ana Lídia Braga; o do Mário Eugênio, famoso jornalista de Brasília assassinado por policiais; e sobre Oscar Niemeyer, que atropelou um ciclista na avenida W3 Sul de Brasília, em 1965. A primeira sentença do TJDFT em processo penal, que tem um ferro elétrico como objeto de furto; o primeiro habeas corpus e o primeiro mandado de segurança; o inventário do ex-presidente Juscelino Kubitschek; inventário do General Golbery do Couto e Silva, entre outros;
  • Por meio de um acervo permanente de 18 painéis autoexplicativos, o Memorial narra a história da Corte de Justiça da capital. Em um ambiente totalmente sofisticado e acolhedor, estão disponíveis mobiliário da década de 60, peças e processos históricos, réplica de uma sala de audiência, reconstituição do gabinete da presidência, bustos de juristas renomados e da desembargadora Lila Pimenta Duarte, fotos, togas, medalhas, premiações, além de contar com uma galeria completa de desembargadores do TJDFT, do mais antigo ao mais moderno, iniciando com o desembargador Hugo Auler, primeiro presidente do Tribunal. A famosa galeria é composta, até o momento, por 127 retratos moldurados de desembargadores;
  • O Memorial dispõe de uma página eletrônica, acessada por meio do site do TJDFT: http://www.tjdft.jus.br/institucional/centro-de-memoria-digital. Nesse domínio, são oferecidas informações acerca da história e da evolução desta Egrégia Corte de Justiça, biografias de desembargadores, discursos proferidos pelas autoridades, linha do tempo, exposições temporárias e permanentes, além de resumos dos processos históricos, dentre outros assuntos que buscam promover reflexões sobre o papel do Judiciário no Distrito Federal.