426 instituições compõem a rede de proteção às mulheres vítimas de violência no DF

por ACS — publicado 2018-03-16T18:40:00-03:00

Rede de Proteção às MulheresO TJDFT, por meio do Núcleo Judiciário da Mulher – NJM, publicou a segunda edição do banco de dados com instituições da rede de proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. A intenção é garantir mais agilidade aos encaminhamentos realizados e otimizar o tempo de atendimento, além de disponibilizar informações relevantes a essas mulheres e seu grupo familiar. Ao todo, o documento conta com mais de 400 instituições do terceiro setor, públicas e privadas do Distrito Federal. Na primeira edição eram 200 instituições.

A publicação é organizada por ordem alfabética, de acordo com o nome das regiões administrativas. Entre as áreas de atuação contempladas no banco estão direito, justiça, assistência social, saúde, segurança pública, violência, trabalho e previdência social. Em justiça, por exemplo, há informações dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e do Serviço de Assessoramento aos Juízos Criminais – SERAV/TJDFT. O interessado pode encontrar endereços, telefones gerais, atendimentos e horários de todas as instituições.

O objetivo da publicação é o de mapear e divulgar os dados das instituições públicas, privadas e do terceiro setor que oferecem bens e serviços sociais à população do Distrito Federal a partir da coleta e armazenamento de informações necessárias à orientação e ao encaminhamento dessas mulheres e do seu grupo familiar.

Inicialmente, foi criado um formulário para que as instituições disponibilizassem as informações das principais atividades desenvolvidas. As respostas foram cadastradas em um banco de dados, totalizando nessa 2ª edição 426 instituições. Dada a importância da constante atualização do banco de redes, será disponibilizado um arquivo digital (atualizado periodicamente) no site do TJDFT.

Convém ressaltar a relevância da participação de todos na inclusão de parceiros ainda não registrados nesse cadastro. Para isso, os interessados devem encaminhar e-mail para njm.df@tjdft.jus.br com as informações de novas instituições públicas ou privadas. Espera-se, assim, que este trabalho se torne uma ferramenta importante para a efetividade das ações do Núcleo Judiciário da Mulher e dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher no rompimento do ciclo de violência e na garantia dos direitos das mulheres agredidas

O NJM foi criado em setembro de 2012 e trabalha em três eixos: policial, judicial e comunitário. Entre suas atribuições, busca desenvolver ações e parcerias voltadas ao combate e à prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher. Atualmente, é coordenado pelos juízes Ben-Hur Viza e Carlos Bismarck, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Núcleo Bandeirante, e do 1o. Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Circunscrição Judiciária de Ceilândia, e pelas juízas Luciana Rocha Lopes e Fabriziane Figueiredo Zapata, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Circunscrição Taguatinga e da Circunscrição do Riacho Fundo, respectivamente.

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