Juíza do TJDFT fala sobre mediação e conciliação ao Jornal da Justiça

por ACS — publicado 2018-11-23T07:00:00-03:00

Juíza Luciana SorrentinoA juíza de direito do TJDFT e coordenadora do Núcleo Permanente de Mediação e Conciliação - NUPEMEC Luciana Yuki Sorrentino participou, ao vivo,  nessa quinta-feira, 22/11, do Jornal da Justiça. Em pauta, questões que cercam a conciliação e mediação promovida pelos tribunais de todo o país, principalmente em novembro, mês de realização da "Semana Nacional da Conciliação". Clique aqui e veja a entrevista na íntegra, realizada na bancada do jornal. 

Para a coordenadora, a adoção de políticas de mediação e conciliação transformam a visão criada pelas pessoas e aproxima o judiciário delas. "O judiciário muda de face, muda de postura, chegando mais perto das pessoas, e essa é a proposta da mediação, que todos estejam no mesmo nível, não tem relação hierarquizada”. Há ainda muitas pessoas que têm medo da justiça, tem medo de ir ao fórum, continuou a magistrada. Ela destacou que todos os dias recebe pessoas com dúvidas, perguntando se serão presas na audiência, se alguma coisa irá acontecer com elas. “Essa aproximação é muito importante e muda a cara do judiciário", contou a magistrada. 

Instituída somente em 2010, por meio da Resolução nº 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, a política judiciária visa tratar de forma adequada os conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário.  Neste ano, a "Semana Nacional da Conciliação" foi realizada no TJDFT, durante o período de 29/10 a 9/11, com o intuito de estimular a solução consensual de conflitos, com orientações padronizadas e diversas outras ações conciliatórias e educativas por todo o DF.         

Semana Nacional da Conciliação 2018 

As atividades da 13ª Semana Nacional da Conciliação no âmbito do TJDFT foram encerradas na última sexta-feira, 16/11. Na ocasião, a coordenadora do CEJUSC, juíza Camile Javarine, junto com servidores e estagiárias plantaram 30 mudas de arvores.

Durante os 8  dias úteis do evento, o Tribunal realizou 3.561 sessões de conciliação e, em 37% dos casos, as partes chegaram a um acordo. O atendimento chegou à casa de 11.446 pessoas atendidas, com valores homologados que superam a marca de R$ 163 milhões.