Juízes do TJDFT participam de seminário sobre cidadania da população em situação de rua

por JO — publicado 2018-10-01T19:15:00-03:00

seminário sobre cidadania da população em situação de rua O juiz do TJDFT Ben-Hur Viza, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, e o juiz Fábio Francisco Esteves, do Tribunal do Júri, ambos da circunscrição do Núcleo Bandeirante, participaram, na manhã do último dia 28/9, do seminário Cidadania e dignidade da população em situação de rua. O evento, realizado no Centro Pop Brasília, na 903 sul, e que se estende até esta quinta-feira, 4/10, é uma atividade da pesquisa “Um Estudo de Caso sobre a Violência e a População em Situação de Rua do Distrito Federal”, do Núcleo de Estudos para a Paz e os Direitos Humanos – NEP/CEAM/UnB.

Envolvendo mediadores, expositores, assistentes sociais, psicólogos e pessoas da comunidade, o seminário traz a cidadania e a dignidade como conceitos centrais do evento. Voltado para as pessoas em situação de rua, tem como objetivo produzir uma carta de compromissos a ser construída por meio de diálogos e propostas para enfrentar a violação de direitos dessa população. A consolidação do documento ocorrerá a partir da sistematização dos conteúdos pactuados nos diálogos. Conforme a divulgação dos organizadores do encontro, busca-se, desse modo, soluções coletivas inovadoras para a formulação das propostas.

Em sua exposição, dentro do diálogo Gênero, LGBTI e População em Situação de Rua, o juiz Ben-Hur abordou o temaGênero, o Judiciário e a população em situação de rua”, instigando reflexão e debate por questões como: quais as mudanças pretendidas; quais são as ações transformadoras; que recursos e conhecimentos são necessários para a efetivação das propostas, entre outras. Já no diálogo Rua Viva Gestão do Território e Redução da Violência e da Criminalidade, no turno vespertino, o juiz Fábio Francisco Esteves falou sobre “O TJDFT e as medidas alternativas”. 

Sobre sua participação no evento, o juiz Ben-Hur registrou que se tratou de uma experiência singular, tendo considerado bastante enriquecedora a escuta do público, que, ao contrário do que muitos pensam, conhece seus direitos e almeja ser reconhecido pela sociedade como parte integrante dela.