I Prêmio Boas Práticas do Maria da Penha vai à Escola será entregue nesta segunda-feira

A entrega do I Prêmio Boas Práticas do Maria da Penha vai à Escola acontecerá na próxima segunda-feira, 19/8, na abertura do II Congresso Maria da Penha vai à Escola. A premiação visa divulgar e disseminar práticas bem sucedidas de prevenção e enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher desenvolvidas por profissionais de educação da rede pública do DF. 

Quando da divulgação do resultado das escolas premiadas, no dia 12/7, verificou-se que uma das escolas finalistas não havia recebido a visita da comissão julgadora em tempo hábil, razão pela qual foi então realizada visita por dois membros da comissão organizadora no dia 13/8. Após a visita, a comissão julgadora reuniu-se de maneira extraordinária a fim de avaliar o projeto de acordo com os critérios anteriormente apreciados e apurou-se um empate técnico com o já divulgado 3º lugar. 

Assim, a classificação final do prêmio ficou da seguinte maneira: 

A prática “Força, substantivo feminino”, desenvolvida por 10 docentes da EC Classe 22 do Gama, procura trabalhar a prevenção da violência contra a mulher a partir da valorização da mulher e reflexão sobre a objetificação feminina por meio dos estereótipos de gênero. Os trabalhos são desenvolvidos nos 4º e 5º anos e incluem a leitura semanal de notícias sobre as diversas violências contra as mulheres. 

Os profissionais de educação envolvidos buscaram destacar e estudar mulheres que foram e são ícones na literatura, nas artes e nos esportes, de forma a sensibilizar os alunos por meio de vídeos, atividades lúdicas, diário de bordo e festa junina temática, que atingiu toda a comunidade escolar com o tema “Mulheres do Forró” por meio das músicas, decoração e coreografias voltadas à temática. 

A vice-diretora da escola, Karla Cristina M. do Nascimento, destaca que “a participação no I Prêmio MPVE foi motivada pelo reconhecimento da importância de valorizar a figura feminina para meninos e meninas, de modo que, desse processo, surgirão homens e mulheres com comportamentos mais dignos e adequados”. Segundo Karla Cristina, “é gratificante perceber a transformação no modo de pensar e agir dessas crianças que não só deixarão de ser vítimas ou agressores,  mas que contribuirão para nos aproximarmos de um ideal de igualdade.”

Confira a programação completa da XIV Semana Justiça pela Paz em Casa.