TJDFT abre novo processo seletivo para agentes comunitários

por ACS — publicado 2019-08-07T17:15:00-03:00

justica comunitaria.jpgO Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT, por meio do Programa Justiça Comunitária - PJC, abriu novo processo de seleção para agentes comunitários, sendo 15 vagas para atuação na cidade de Ceilândia, 10 vagas para Taguatinga e 10 vagas para Samambaia.

Para ser um agente comunitário, é necessário ter no mínimo 18 anos, ter vínculo com Ceilândia, Taguatinga ou Samambaia e, no mínimo, o ensino fundamental completo. Por ser um trabalho voluntário, não há vínculo empregatício ou funcional e nem quaisquer obrigações de natureza previdenciária ou afins, conforme o art. 1º, da Lei 9.608/98.

As inscrições, que já estão abertas, podem ser feitas por meio dos telefones 3103- 9319, 3103-8050 ou site do TJDFT (clique aqui para acessar o formulário). O candidato também poderá se inscrever na sede do PJC, localizada no Fórum de Ceilândia.

A seleção está vinculada ao comparecimento a um dos dias em que se realizará o minicurso “Justiça Comunitária e Cidadania”, conforme data e local abaixo indicados:

Turma A - 27/08 - Terça-feira - de 14 às 18 horas -Local Sala de casamento Fórum de Samambaia;

Turma B - 28/08 - Quarta-feira - de 14 às 18 horas -Local Sede da Justiça Comunitária - Fórum de Ceilândia;

Turma C - 29/08 - Quinta-feira - de 14 às 18 horas -Local Sala de aula 07 - Subsolo - Fórum de Taguatinga;

Programa Justiça Comunitária

Coordenado pela juíza Gláucia Foley, o PJC, que se encontra em expansão no Distrito Federal, atua por meio de uma equipe interdisciplinar de servidores do TJDFT e de voluntários que integram a própria comunidade, sendo estes os chamados agentes comunitários de Justiça e Cidadania. Os agentes têm um papel relevante na solução pacífica de situações conflituosas e dos problemas de sua comunidade. Sua atuação estimula a autocomposição de conflitos, a capacidade de gerar soluções de questões relativas à coletividade e ao exercício da mediação comunitária como uma prática social.

Outro eixo da Justiça Comunitária é a educação para os direitos, com um propósito de informar à população “traduzindo” a linguagem jurídica.  Os voluntários do PJC também participam da animação de rede sociais, por meio da articulação de vários setores da sociedade com vista ao bem comum. Além disso, o  Justiça Comunitária atualmente tem enfoque em três projetos especiais: Vozes da Paz (promoção de cultura de paz em escolas públicas), Ubuntu (combate ao racismo) e Dores e Delícias de Ser Mulher (igualdade de gênero).

A formação do agente comunitário pelo PJC é continuada. Nela incluem-se aulas palestras, dinâmicas de grupo, atividades lúdicas, além de variadas programações sociais. Os candidatos selecionados recebem capacitação qualificada, promovida pelo Programa e parcerias, em que são trabalhados os princípios da mediação comunitária de conflitos, os quais valorizam  formas de comunicação mais eficazes e a escuta ativa. A qualificação teórica naturalmente alia-se às vivências que a prática do PJC oportuniza.