Magistrada do TJDFT fala à TV Justiça sobre abandono afetivo

por SB — publicado 2019-08-13T14:50:00-03:00

Juiza-Ana-Maria-Louzada-2019.jpgA juíza Ana Maria Louzada, da 1ª Vara de Família e de Órfãos e Sucessões de Sobradinho, foi uma das entrevistadas do  STJ Notícias, em reportagem especial sobre abandono afetivo, publicada no canal do programa nessa segunda-feira, 12/8. A reportagem aborda o tema trazendo as histórias de duas mulheres que passaram por essa experiência e esclarecendo seus aspectos psicológicos e jurídicos. Clique aqui para assistir.

Em sua entrevista, a juíza explicou que abandono efetivo é a omissão que os pais praticam na conduta em relação aos filhos, que pode se dar de diversas formas. Esclareceu que quando um pai, tendo condições de pagar pensão alimentícia, não o faz, está abandonando afetivamente o filho. Acrescentou que quando ele tem convivência determinada e não vai ver o filho, também é uma forma de abandono afetivo e que, “quando é necessário entrar com uma ação de investigação de paternidade, ele sabendo que é o pai daquele filho, e ele se afasta, ele se furta dessa citação para prolongar mais o processo, eu entendo que é uma forma de abandono afetivo”.

Sobre o papel do juiz, frisou a magistrada: “Nas ações de família, a gente tem que ter cautela com tudo porque, além de trabalhar com seres humanos, a gente trabalha com sentimentos, a gente trabalha com mágoa, a gente trabalha com desamor, a gente trabalha com ciúme, a gente trabalha com amor também, a gente trabalha com ódio, então há que se ter um respeito muito profundo pelo ser humano e tentar entender que ele, naquele momento, o máximo que ele consegue dar é aquilo”.

O STJ Noticias é transmitido pela TV Justiça aos sábados, ás 23h. As reprises são aos domingos, às 14h; às segundas, às 20h30; e às quartas, às 7 horas.