Justiça Comunitária do TJDFT realiza atendimento a imigrantes venezuelanos

por ACS — publicado 2019-03-13T15:55:00-03:00

Por solicitação da entidade Cáritas, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Programa Justiça Comunitária (PJC) realizou, em parceria com a entidade, atendimento aos imigrantes venezuelanos que estão residindo em São Sebastião, diante dos conflitos existentes no grupo de refugiados e entre esse grupo e a comunidade local.

A Cáritas é entidade de atuação e promoção social empenhada na defesa dos Direitos Humanos, principalmente na ajuda humanitária internacional. Foi criada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no ano de 1956. No Brasil, a Cáritas tem atendido aos venezuelanos, recebendo-os em grandes centros de apoio e auxiliando-os na sua interiorização.

No dia 7/2, o Programa Justiça Comunitária realizou um Círculo Comunitário - metodologia que atualmente vem sendo aprimorada e desenvolvida nas práticas do PJC, pela qual, antecedendo à abordagem de um conflito específico, as relações e o diálogo são trabalhados com humanidade e respeito, favorecendo a horizontalidade e a percepção do outro com mais empatia. Participaram do círculo aproximadamente 40 venezuelanos, servidores da equipe do PJC e pessoas da própria comunidade local, os agentes comunitários. O objetivo do Círculo foi receber as demandas trazidas por eles para atendimentos posteriores; fortalecer o vínculo e a comunicação do grupo; bem como favorecer a integração do grupo com os moradores locais, criando um senso de comunidade.

A partir dessa primeira promoção de diálogo comunitário, desencadearam-se outras estratégias de ação. No dia 27 de fevereiro, foi realizado um novo Círculo Comunitário com as mulheres imigrantes. Com objetivo de se dialogar sobre as maiores dificuldades a partir da condição de ser uma mulher imigrante, esse círculo aconteceu no bojo do Projeto “Dores e Delícias de ser mulher” - desenvolvido pelo PJC, voltado para a promoção da equidade e prevenção de violências de gênero. Nesse mesmo dia, foram oferecidos atendimentos individuais para os imigrantes que assim demandaram.

Essas ações, em rede com a Cáritas, deram início a um atendimento amplo da Justiça Comunitária com o grupo em questão, objetivando, ao fim, a prevenção de violências, a coesão social e a consolidação de uma comunidade cooperativa, participativa e integrada.

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