TJDFT firma parceria com o MMFDH para inclusão digital e social de idosos

por TT — publicado 2019-03-29T17:05:00-03:00

TJDFT firma parceria com Programa Viver do MMFDH para inclusão digital e social de idosos Promover a inclusão digital e social da pessoa idosa. Com esse objetivo a 2ª Vice-Presidente do TJDFT, desembargadora Ana Maria Duarte Amarante Brito, assinou, nesta sexta-feira, 29/3, protocolo de intenções e cooperação com a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa – SNDPI para viabilizar a implementação de o Programa Viver – Envelhecimento Ativo e Saudável no Distrito Federal. O protocolo foi assinado durante a inauguração da primeira unidade do Programa no Centro de Artes e Esportes Unificados – CEU em Ceilândia. 

Por meio da iniciativa do governo federal, serão disponibilizados cursos para a inclusão tecnológica, prevenção à saúde, educação financeira, direitos humanos e promoção da mobilidade física e mental, além de outras atividades, para as pessoas com 60 anos ou mais. No DF, o Programa conta com parceria da Central Judicial do Idoso do TJDFT – CJI, da Secretaria de Justiça do Governo do Distrito Federal – Sejus/DF e do Programa Universidade do Envelhecer da Universidade de Brasília – UniSER/UnB. 

Durante a inauguração, a 2ª Vice-Presidente do TJDFT destacou o papel da Justiça na garantia dos direitos dos idosos. “O idoso tem direito. Direito não é favor não, que o Estado presta, é um bem da vida com exigibilidade garantida e nós nos propomos a tornar efetivos esses direitos para que se cumpram os objetivos do Programa no envelhecimento saudável, ativo e com os direitos respeitados”. 

TJDFT firma parceria com Programa Viver do MMFDH para inclusão digital e social de idosos Segundo o Secretário Nacional da SNDPI, Antônio Costa, a população idosa brasileira cresce de forma acentuada e é preciso que o Poder Público prepare essa população para o envelhecimento ativo e saudável. “O Programa Viver é uma semente que vai fazer a inclusão digital dessa pessoa idosa para que ela possa ter a mesma oportunidade que jovens e adultos de serem inseridos na era digital, na educação financeira”. Na ocasião, reforçou ainda a importância do trabalho da CJI, “exemplo maravilhoso de defesa da pessoa idosa”, segundo o Secretário. “Vamos trabalhar para que as centrais judiciais possam ocorrer em todo país”, disse. 

O Secretário-executivo do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos – MMFDH, Sérgio Luiz Cury Carazza, representando a ministra Damares Alves, enfatizou que o atual governo veio para dar visibilidade a quem não tem. “Temos que valorizar uma política que abrace aquele que nos abraçou, que cuide daquele que nos cuidou, para que ele possa levar às novas gerações a importância da família e, assim, atingir uma sociedade onde a Justiça seja plena e a família o bem maior”. Segundo Carazza, a expectativa é que 100 centros de inclusão digital para idosos sejam instalados em todo país. 

A Gestora do UniSER/UnB, professora Margô Karmikowski, destacou que “há muitos anos lutamos para que a gente possa construir um país onde as pessoas possam viver de forma digna e ativa independentemente da sua idade. Nós defendemos sim que os idosos devem ter seus direitos garantidos e lutar pela transformação da sociedade”. 

Ao justificar a escolha do Sol Nascente para instalação da primeira unidade do Programa, o Secretário de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Gustavo Rocha, reforçou o compromisso do governo local em governar para quem realmente precisa. “Nós precisamos levar o Estado para onde o Estado tem que realmente estar presente e aqui é o exemplo claro da necessidade constante da participação efetiva do Estado”.

A escolha de Ceilândia para iniciar o Programa deveu-se à estatística apresentada pela CJI, no Mapa da Violência Contra a Pessoa Idosa no Distrito Federal. O documento mostra que, entre as regiões administrativas do DF, Ceilândia tem o maior índice de registros de casos de violência contra pessoas nessa faixa etária, o que equivale a quase 17% dos casos.  

TJDFT firma parceria com Programa Viver do MMFDH para inclusão digital e social de idosos Ao conhecer a unidade do Programa em Ceilândia,  que conta com oito computadores, oito webcams, projetor de imagem e impressora, a juíza do TJDFT Monize Marques, uma das coordenadoras da CJI, explicou que a Central busca acolher o idoso em situação de risco e fomentar a rede para que possa ser feito um atendimento de excelência, de proteção e de reflexões sobre o envelhecimento. A magistrada destacou ainda que a Central, uma parceria entre o TJDFT, o MPDFT e a Defensoria Pública do DF, conta com um núcleo de mediação para que toda a família possa refletir sobre o envelhecimento e buscar soluções para que seja ativo e saudável.  

Participaram ainda do evento a Secretária da Mulher do Distrito Federal, Éricka Filippelli; os deputados federais Bia Kicis e Júlio César; o administrador do Sol Nascente e Pôr do Sol, Goudim Carneiro; a juíza do TJDFT Gláucia Barboza Rizzo da Silva, a defensora pública Bianca Cobucci Rosière e a promotora de justiça Maércia Correia de Mello, coordenadoras da CJI; entre outras autoridades do Executivo e do Legislativo local e federal. 

Os interessados em participar do Programa Viver – Envelhecimento Ativo e Saudável podem se inscrever, a partir de sexta-feira, 29/3, no Centro de Artes e Esportes Unificados de Ceilândia.

Fotos: Daniel Coelho - NBastian/Divulgação TJDFT