Novas classes passam a tramitar pelo PJe na 2ª Instância do TJDFT

por ACS — publicado 2019-10-08T15:50:00-03:00

FACE-PJe-novas-implantacoes-2-instancia.jpgA partir desta sexta-feira, 11/10, novas classes processuais passarão a tramitar por meio do Processo Judicial Eletrônico – PJe, na 2ª Instância do TJDFT:  Ação Direta de Inconstitucionalidade,  Execução e Embargos à Execução.

A implantação do PJe no TJDFT teve inicio em 2014 e foi sendo feita de forma gradual, de modo que todos – magistrados, servidores, partes e operadores do Direito – pudessem se adequar ao novo formato digital. Ao longo dessa caminhada, muitas ações de capacitação, orientação e apoio foram (e continuam sendo) disponibilizadas, e muitas contribuições levaram ao aprimoramento da construção do sistema.

Além do oferecimento do chat online para sanar dúvidas de procedimentos, a consulta ao PJe no TJDFT também restou facilitada, já que em qualquer dos prédios do TJDFT, o usuário conta com a rede wireless exclusiva para essa funcionalidade “TJDFT-CONSULTAPROCESSUAL”. O acesso é gratuito e independe de cadastro prévio.

Rumo a 100% PJe

Paralelamente a esses avanços, o TJDFT tem envidado esforços no sentido de se tornar 100% PJe, com a digitalização de autos distribuídos em meio físico, com vistas a trazê-los para o ambiente eletrônico. Desde 12/3, uma força-tarefa reunindo diversos setores da Casa vem atuando de forma intensiva no alcance desse objetivo.  

O resultado é que atualmente o TJDFT já tem 76% do seu acervo digitalizado. Após a digitalização, os processos passam por fragmentação/indexação, cadastramento e inserção no PJe. Nesse momento, eles recebem nova numeração e advogados e partes são notificadas da migração para o meio digital, tendo início a tramitação eletrônica.

A conversão do meio físico para o digital foi determinada pela Portaria Conjunta 24/2019 e, em junho deste ano, a Portaria Conjunta 60/2019 criou a força-tarefa para realizar a empreitada, determinando os responsáveis pelo trabalho e a forma como deve ser realizado. O esforço concentrado conta com apoio da Presidência, das 1ª e 2ª Vice-Presidências e da Corregedoria.

A expectativa do Tribunal é que até o final da atual gestão (abril de 2020), todo o acervo da Casa seja digitalizado.