Juíza do TJDFT fala sobre Justiça Comunitária em ciclo de conferências na Argentina

por ASP — publicado 2020-12-11T19:20:00-03:00

pjc argentina.jpegA juíza Gláucia Foley, titular do Juizado Especial Criminal de Taguatinga e coordenadora do Programa Justiça Comunitária do TJDFT, vai participar do Ciclo de Conferências do Ministério de Justiça e Direitos Humanos da cidade de Córdoba, na Argentina, que ocorrerá de forma virtual, pela plataforma ZOOM, no dia 15/12, às 17h. A magistrada irá participar do painel “Justiça restaurativa e mediação comunitária: uma ponte para a paz social”.

O evento irá contar também com a participação do professor Juan Carlos Vezzulla, Co-fundador e presidente científico dos Institutos de Mediação e Arbitragem do Brasil e Portugal, que dividirá a mesa com a juíza Gláucia Foley.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas por meio das redes sociais do Ministério da Justiça e Direitos Humanos de Córdoba, utilizando o formulário disponível em @MinjusyDDHHCBa.

A juíza Gláucia Foley é coordenadora do Programa Justícia Comunitária do TJDFT desde 1998. Mestre em Direito pela Universidade de Brasília, ela recebeu a Medalha Nacional de Acesso à Justiça do Ministério da Justiça em 2014 e foi vencedora do Prêmio Innovare pelo Programa Justiça Comunitária em 2005. É autora dos livros “Justiça Comunitária, por uma justiça da emancipação, da Editora Fórum, e “Guida de Formação em Mediação Comunitária”, editado pelo TJDFT.

Programa Justiça Comunitária

justica comunitaria.jpegO Programa Justiça Comunitária estimula a comunidade a desenvolver mecanismos próprios de resolução de conflitos, por meio do diálogo, participação social e efetivação dos direitos humanos. Coordenado pela juíza Gláucia Foley, o PJC, que se encontra em expansão no Distrito Federal, atua por meio de uma equipe interdisciplinar de servidores do TJDFT e de voluntários que integram a própria comunidade, sendo estes os chamados agentes comunitários de Justiça e Cidadania. Os agentes têm um papel relevante na solução pacífica de situações conflituosas e dos problemas de sua comunidade. Sua atuação estimula a autocomposição de conflitos, a capacidade de gerar soluções de questões relativas à coletividade e ao exercício da mediação comunitária como uma prática social.

Outro eixo da Justiça Comunitária é a educação para os direitos, com um propósito de informar à população “traduzindo” a linguagem jurídica.  Os voluntários do PJC também participam da animação de rede sociais, por meio da articulação de vários setores da sociedade com vista ao bem comum. Além disso, o Justiça Comunitária atualmente tem enfoque em três projetos especiais: Vozes da Paz (promoção de cultura de paz em escolas públicas), Ubuntu (combate ao racismo) e Dores e Delícias de Ser Mulher (igualdade de gênero).

O Programa foi o vencedor da 2ª edição do Prêmio Innovare em 2005, na categoria Tribunal de Justiça, e tem sido apontado como referência nacional pelo Ministério da Justiça. No mês de fevereiro deste ano, o Programa foi citado com destaque como forma de resgate do princípio constitucional da fraternidade pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça – STJ, Reynaldo Soares da Fonseca, em entrevista concedida ao Anuário da Justiça Brasil 2020 publicada no site Consultor Jurídico.

Confira mais informações na página do programa Justiça Comunitária, no site do TJDFT