Juíza do TJDFT participa de Congresso Latinoamericano de Justiça Restaurativa

por MLC — publicado 2020-06-29T15:00:00-03:00

STORIES-2-congresso-justica-restaurativa-america-latina.jpgA juíza do TJDFT  e coordenadora do Programa Justiça Comunitária Gláucia Falsarella Foley irá participar do 2º Congresso Latinoamericano de Justiça Restaurativa “Construindo uma cultura de diálogo, paz e direitos humanos” que acontece virtualmente de 30/6 a 3/7. A magistrada será uma das representantes do Brasil no evento como palestrantes do painel “Enfoque restaurativo, cultura de paz e contextos sociais” no dia 3/7, no período da tarde. Clique aqui e confira a programação.

O objetivo do Congresso é criar um espaço para reflexão, produção de conhecimento e promoção de experiências que promovam a prevenção, gestão, transformação de situações de conflitos e a construção de sociedades mais solidárias, tolerantes, participativas e inclusivas. O evento é voltado para os principais especialistas em justiça restaurativa em nível nacional e internacional.

O evento é organizado pela Defensoria Pública de Santa Fé/Argentina junto com a Defensoria de Lomas de Zamora/Argentina, Conselho Superior de Justiça da Colômbia e a Defensoria Pública da Colômbia.

Programa Justiça Comunitária

O Programa Justiça Comunitária, que completou 19 anos em outubro de 2019, estimula a comunidade a desenvolver mecanismos próprios de resolução de conflitos, por meio do diálogo, participação social e efetivação dos direitos humanos. Coordenado pela juíza Gláucia Foley, o PJC, que se encontra em expansão no Distrito Federal, atua por meio de uma equipe interdisciplinar de servidores do TJDFT e de voluntários que integram a própria comunidade, sendo estes os chamados agentes comunitários de Justiça e Cidadania. Os agentes têm um papel relevante na solução pacífica de situações conflituosas e dos problemas de sua comunidade. Sua atuação estimula a autocomposição de conflitos, a capacidade de gerar soluções de questões relativas à coletividade e ao exercício da mediação comunitária como uma prática social.

Justiça Comunitaria.jpegOutro eixo da Justiça Comunitária é a educação para os direitos, com um propósito de informar à população “traduzindo” a linguagem jurídica.  Os voluntários do PJC também participam da animação de rede sociais, por meio da articulação de vários setores da sociedade com vista ao bem comum. Além disso, o Justiça Comunitária atualmente tem enfoque em três projetos especiais: Vozes da Paz (promoção de cultura de paz em escolas públicas), Ubuntu (combate ao racismo) e Dores e Delícias de Ser Mulher (igualdade de gênero).

O Programa foi o vencedor da 2ª edição do Prêmio Innovare em 2005, na categoria Tribunal de Justiça, e tem sido apontado como referência nacional pelo Ministério da Justiça. No mês de fevereiro deste ano, o Programa foi citado com destaque como forma de resgate do princípio constitucional da fraternidade pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça – STJ, Reynaldo Soares da Fonseca, em entrevista concedida ao Anuário da Justiça Brasil 2020 publicada no site Consultor Jurídico.

Confira mais informações na página do programa Justiça Comunitária, no site do TJDFT.