TJDFT retoma digitalização de processos e promove inclusão de pessoas com deficiência

por SB — publicado 2021-06-07T15:35:00-03:00

#PraTodosVerem Foto da equipe de digitalizadores nas dependências do CODIG. Aparecem oito pessoas, sendo quatro de é e quatro sentadas às mesas. Todas usam máscaras de proteção.O TJDFT está unindo o aprimoramento da prestação jurisdicional com a inclusão de pessoas com deficiência. Um grupo 113 colaboradores e colaboradoras, 107 deles surdos, voltaram a trabalhar na digitalização dos mais de 3,5 mil autos de processos que tramitam em papel. Do acervo inicial de processos físicos, um total 518,5 mil (que representam 99,3%)  já foram digitalizados.

A digitalização é o primeiro passo para a inserção dos feitos no sistema do Processo Judicial Eletrônico – PJe e a garantia de uma Justiça cada dia mais ágil e moderna à população do Distrito Federal.

Os colaboradores, que estão trabalhando presencialmente, foram todos vacinados contra a Covid 19 e o Tribunal segue observando rigorosamente as medidas de segurança sanitária determinadas pela Secretaria de Saúde – SESA/TJDFT. O trabalho está sendo realizado na Coordenadoria de Digitalização e Serviços Gráficos, com o devido distanciamento social e demais cuidados, e sem atendimento ao público externo.

O objetivo inicial da equipe é trazer para o meio digital os processos judiciais de 1ª Instância ainda em tramitação. Em seguida, o trabalho alcançará também os processos administrativos remanescentes, iniciados antes da implantação do Sistema Eletrônico de Informações – SEI.

Também serão digitalizados os processos físicos arquivados, quando essa medida for considerada a mais adequada, de acordo com o previsto na tabela de temporalidade. Os processos que tramitam no 2º Grau já foram todos digitalizados.

A equipe de digitalizadores começou a trabalhar em janeiro de 2018, com a contratação de 90 jovens surdos, por meio da Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial – CETEFE. Em 2020, as atividades foram suspensas em virtude da pandemia e agora estão sendo retomadas.

O serviço inclui preparação, higienização e digitalização de documentos físicos. Trata-se de etapas fundamentais para que o TJDFT alcance o índice de 100% de processos digitalizados e inseridos no PJe, dando cumprimento às metas estabelecidas pelo CNJ.

A contratação de pessoas surdas faz parte da política de inclusão do TJDFT e está consonância com a Recomendação 26/2016 do CNJ.

Acessibilidade - Links úteis

Conheça a Recomendação 26/2016 do CNJ