Programa Justiça Comunitária lança campanha Cirandas Solidárias para atender comunidades vulneráveis
Em razão dos impactos da pandemia da Covid-19, em especial, nas comunidades desassistidas do DF, o Programa Justiça Comunitária (PJC) lança a campanha Cirandas Solidárias – Tecendo redes de proteção e cooperação na comunidade. A campanha consiste na arrecadação de recursos para aquisição de cestas básicas, que serão distribuídas às comunidades atendidas pelo Programa - quais sejam: Ceilândia, Samambaia e Taguatinga.
A ação, destinada inicialmente a servidores e magistrados do TJDFT, é extensiva a toda sociedade, a fim de beneficiar o maior número possível de famílias. Os valores arrecadados serão recebidos via PIX justicom@tjdft.jus.br, em nome de Vera Lúcia Soares, e o PJC fará a prestação de contas, divulgando as respectivas instituições beneficiadas, ao término da campanha.
Além disso, O PJC está organizando um ciclo de palestras sobre o impacto social da pandemia, para que essas comunidades sejam também amparadas com encaminhamentos para a rede de apoio psicológico mapeada pelo Programa.
Para saber o que motivou aa iniciativa, confira o texto da Juíza Gláucia Foley, Coordenadora do Programa Justiça Comunitária e idealizadora da campanha. Quer saber mais sobre o trabalho desenvolvido pelo Programa Justiça Comunitária - PJC? Clique aqui e confira.
Cirandas Solidárias
Tecendo redes de proteção e cooperação na comunidade
A profunda desigualdade social no Brasil faz com que o impacto da pandemia não atinja da mesma maneira a sua população. Apesar de todas as dificuldades, o compromisso e a dedicação dos Agentes Comunitários de Justiça e Cidadania, do Programa Justiça Comunitária do TJDFT - PJC, multiplicaram-se ao longo da tragédia humanitária que vivemos.
Em contato permanente com as suas comunidades, os nossos incansáveis mediadores constataram que, antes de se mobilizarem para a resolução de eventuais conflitos comunitários, as pessoas estão lutando para sobreviver e superar as restrições de ordem material, sanitária e afetiva, que lhe foram impostas pela realidade.
A Justiça Comunitária, que não poderia se omitir diante desse cenário, está articulando uma ampla rede de solidariedade para a doação de cestas básicas (incluídos itens de higiene e alimentos orgânicos de agricultura familiar) e para a ampliação do acesso à informação sobre questões relacionadas à pandemia.
Os mediadores comunitários estão mapeando as referências comunitárias e as instituições – estatais ou não – que poderão somar esforços a essa iniciativa. Juntamente com as doações, estamos organizando palestras virtuais sobre os cuidados necessários para a prevenção da doença, conforme prescreve a ciência, bem como materiais informativos a serem distribuídos na comunidade.
Além disso, a equipe do PJC está articulando parcerias com serviços de atendimento psicológico para encaminhamento dos integrantes da comunidade que necessitarem de apoio dessa natureza.
Essa rede horizontal de cooperação, pela qual as pessoas são consideradas sujeito de direitos – e não objeto de assistencialismo – será a base para futuras e permanentes ações de solidariedade que reconstroem o tecido social, fortalecem a comunidade e ampliam os canais de participação democrática, tão fundamentais para a construção da paz.
As instituições parceiras do PJC bem como famílias cuja situação de vulnerabilidade seja atestada pelo Programa receberão as doações.
Em nome dos Agentes Comunitários de Justiça e Cidadania e da equipe do PJC, agradeço tua colaboração que será criteriosamente distribuída.
Saudações comunitárias,
Gláucia Foley