Aplicativo Viva Flor possibilita socorro emergencial às vítimas de violência doméstica
O aplicativo Viva Flor é um sistema de segurança preventiva para mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar que estejam sob o resguardo de medida protetiva de urgência – MPU. A iniciativa, fruto de um acordo de cooperação técnica entre TJDFT, MPDFT, Secretaria da Mulher do DF, Secretaria de Segurança Pública do DF, PCDF e Corpo de Bombeiros do DF, está incluída no Guia de Encaminhamentos e Serviços do Núcleo Judiciário da Mulher deste Tribunal, lançado no início de março, como uma das ações da 17ª Semana Nacional Justiça pela Paz em Casa.
O dispositivo é instalado no celular da ofendida e permite, nos casos classificados como de risco extremo, a possibilidade de acionar a polícia com apenas um toque na tela inicial do aparelho. As vítimas dispõem, a partir daí, de atendimento prioritário em situação de emergência.
O principal objetivo do programa é oferecer mais uma ferramenta de proteção, com absoluta prioridade no atendimento, bem como possibilitar a fiscalização quanto ao cumprimento das medidas protetivas de afastamento do lar, de proibição de aproximação da vítima e de frequentação a determinados lugares.
Para fazer parte do programa, é preciso que a MPU seja deferida e que haja interesse da vítima em participar, garantido o sigilo de sua inclusão. Importante lembrar que o programa abrange somente a territorialidade do Distrito Federal. Não é possível o seu uso em outra localidade, como no entorno, por exemplo.
Como procurar ajuda
O Guia de Encaminhamentos e Serviços do NJM traz os contatos das unidades vinculadas ao Núcleo (endereços, telefones e e-mails), bem como os objetivos de cada serviço e como podem ser acessados. Clique aqui e confira!
O lançamento está entre as ações da 17ª Semana Nacional da Justiça pela Paz em Casa, que acontece entre os dias de 8 e 12/3, em todo o país, e no TJDFT até o dia 29/3. Confira a programação aqui.
Lembre-se: o enfrentamento à violência contra a mulher é uma luta de toda a sociedade e pode começar por você. Se você for a vítima, ao menor sinal de violência, busque ajuda e denuncie.