Autuados por homicídio de mulher e ocultação de cadáver são mantidos presos

por AR — publicado 2022-08-05T18:50:00-03:00

A juíza substituta do Núcleo de Audiência de Custódia do TJDFT converteu em preventiva a prisão em flagrante de Manoel Nunes Rodrigues Reis e Ramon Santos Xavier. Eles foram autuados pela prática, em tese, dos delitos tipificados nos artigos 211 caput, 121 §2º IV, 157 §2º II e V, §2º-A I, todos do Código Penal Brasileiro (CPB). 

"Trata-se de crime de homicídio de uma mulher e de ocultação de cadáver, em que os autuados demonstraram, desde o início, que pretendem se furtar da aplicação da lei penal, simulando a prática de um roubo para ocultar o crime de homicídio perpetrado. O corpo da vítima demorou a ser encontrado pela polícia, ante o planejamento dos autuados de ocultar a prática criminosa", registrou. 

Ao analisar o ato de prisão em flagrante, a magistrada destacou que "o caso é de conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva ante a gravidade em concreto dos fatos". Para a julgadora, "a prática é gravíssima". 

A julgadora acrescentou ainda que o terceiro envolvido não foi preso. "A soltura dos autuados poderia comprometer a instrução criminal e o crime ficar sem maiores esclarecimentos", disse. 

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